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Mamoplastia Aumento

Mamoplastia Aumento

A mamoplastia de aumento, com colocação de implante de silicone, é a cirurgia de escolha para o aumento e/ou projeção da mama. A prótese que se usa hoje em dia é um envelope de silicone texturizado cheio de gel coeso, que mesmo rompida este gel não extravasa.

Existem próteses de vários tamanhos e formatos. Sua qualidade melhorou muito ao longo dos anos, proporcionando maior segurança e menor necessidade de troca dos implantes.

Para a cirurgia, a paciente deve ser submetida à ultrassonografia e/ou mamografia para investigação das mamas, visando afastar a presença de lesões suspeitas que mereçam investigação mais detalhada.

Apesar de intensa discussão a respeito de segurança, sabemos que a prótese não causa câncer de mama, nem impede seu diagnóstico, tendo seu uso aprovado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Todas as pacientes que têm prótese mamária devem continuar fazendo mamografia ou ultrassom de mamas frequentemente para a prevenção do câncer de mama, como qualquer outra mulher.

Após o implante mamário, a reação natural do corpo é formar uma membrana fibrosa chamada cápsula ao redor da prótese. Normalmente, o implante descansará naturalmente no interior desta cápsula, que permanecerá fina e em repouso. Infelizmente, em algumas pacientes este tecido pode contrair, levando a mama a ficar mais arredondada, firme, apresentar bordas marcadas, uma aparência não natural e possivelmente dor. Isto pode ocorrer logo após a cirurgia ou após alguns anos e a intensidade desta resposta é variável e imprevisível.

Felizmente, fatores como a modernização do material utilizado na fabricação dos implantes, refinamento da técnica cirúrgica e utilização de medicamentos específicos diminuíram a incidência da contratura capsular significativamente. Atualmente, este fenômeno ocorre em menos de 2-4% das pacientes e o tratamento consiste basicamente da retirada do tecido cicatricial e a remoção ou troca do implante. A cirurgia é realizada em hospital, sob anestesia geral ou local com sedação, e dura cerca de 1 hora e meia. Geralmente a paciente recebe alta no mesmo dia.

A prótese é inserida através de pequena incisão de cerca de 4 cm em sulco infra-mamário, periareolar ou axilar sendo colocada sob a mama ou sob a musculatura, dependendo de cada caso. Terminada a cirurgia é feito um sutiã com esparadrapo antialérgico que será trocado após 4 ou 5 dias.

Logo após a cirurgia você já poderá observar o resultado da mesma, embora as mamas fiquem inchadas por mais ou menos 30 dias.

Mamoplastia Redutora

Mamoplastia Redutora

As mamas após a puberdade são rígidas devido à quantidade de glândula. Com o passar do tempo há uma diminuição da quantidade de glândula, aumento da gordura e tendência à ptose (queda da mama). A gravidez é um importante fator na aceleração da ptose mamária. A mamoplastia tem como objetivo reverter este quadro, suspendendo a mama e retirando o excesso de pele e tecido mamário existentes. É indicada para a redução de mamas volumosas e para suspensão de mamas ptosadas (caídas). Pode também ser indicada para correção de assimetrias entre as mamas.

O tipo de anestesia, geralmente, é geral ou peridural. Ficando a paciente internada por 24 horas. A paciente deverá ficar afastada de esforços por 30 dias, evitando nos primeiros 14 dias de elevar os braços. Deve-se usar um sutiã cirúrgico por aproximadamente três meses, dependendo da orientação médica. A prática de esportes poderá ser retomada após esses três meses. Não é comum haver dor importante, apenas um leve desconforto, contornável com analgésicos e anti-inflamatórios comuns. No caso de gravidez pós-operatória a amamentação costuma ser normal, o resultado no entanto poderá ser prejudicado, com retorno de certa flacidez, devida ao aumento durante a lactação e a posterior redução de volume.

Nos primeiros meses a cicatriz encontra-se avermelhada, tornando-se geralmente esbranquiçada com o tempo, dependendo da genética da paciente.

Por volta do 3o mês ocorre a báscula da mama (acomodação), a qual produz o contorno arredondado da região inferior da mama, que logo após a cirurgia fica retificada.

O resultado final da mamoplastia é alcançado entre 6 meses e 1 ano.

Reconstrução Mamária

Reconstrução Mamária

É o nome dado a um grupo de cirurgias que visa a reparação de uma mama, total ou parcialmente. A necessidade da reconstrução de mama pode ser decorrente de:

  • Má formação congênita.
  • Deficiências de crescimento mamário por fatores traumáticos.
  • Sequelas de mastectomia total, parcial (quadrantectomias) ou de tumorectomias.
  • Sequelas de queimaduras.
  • Necrose por infecção (por exemplo, em casos de mastite puerperal).
  • Outros

Na prática clínica, a grande maioria das reconstruções são realizadas devido mastectomia (totais ou parciais) por câncer de mama. É um procedimento seguro, cada vez mais adotado devido a capacidade de devolver à mulher o bem estar, a auto estima e a vontade de viver, traduzido pela qualidade de vida recuperada e pela eliminação da sensação de mutilação.

A reconstrução mamária pode ser realizada tardiamente (após meses da mastectomia) ou ainda imediatamente (no mesmo tempo cirúrgico da mastectomia), de acordo com o caso.

Várias são as técnicas que podem ser utilizadas:

  • Reconstrução mamária com expansores teciduais, seguido do uso de prótese.
  • Reconstrução mamária com retalhos miocutâneos de músculo grande dorsal e prótese.
  • Reconstrução mamária com retalho miocutâneo de músculos abdominais.
  • Reconstrução mamária com retalhos dermogordurosos de vizinhança e prótese.
  • A escolha da técnica a ser utilizada vai depender principalmente:
  • Das condições locais de pele e músculos (área que vai receber o expansor ou retalhos).
  • Condições das áreas doadoras (costas, abdome, locais que cederão retalhos).
  • Biótipo (características físicas de quem necessita da cirurgia).
  • Forma e volume da mama oposta.
  • Peso

O pós operatório é normalmente tranquilo e os fatores limitantes variam de acordo com o porte da cirurgia e o tipo de reconstrução realizada, como por exemplo nos casos das próteses e expansores, geralmente 01 dia de internação e restrição mínima, e no caso do retalho abdominal, uma grande cirurgia, com 03 dias de internação em média, e uma grande restrição de esforço físico, e boa recuperação em torno de 30 dias.

Os riscos são inerentes às condições de cada paciente, e aumentam proporcionalmente ao aumento do porte da cirurgia.

A reconstrução mamária é, em geral, realizada em 3 etapas:

As duas últimas etapas são independentes e não obrigatórios, ou seja, vão depender o grau de exigência da paciente e do grau de refinamento da reconstrução. Algumas destas cirurgias são feitas em um só tempo, e em outras 2 ou 3 tempos podem ser necessários.